sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A OUVIR... ALELA DIANE!

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ALELA DIANE saúda-nos de Nevada City, uma cidade envolta em florestas no norte da Califórnia, um lugar que a harpista indie Joanna Newsom também chama de lar. E, de fato, foi Newsom quem deu a Diane o encorajamento necessário para suas primeiras performances.

Esta faixa do segundo álbum de Diane, To Be Still, encaixa-se melhor no gênero folk do que a poesia surreal e complexa de Newsom, mas ambas habitam o mundo das estórias fabulosas levemente fora de centro. Ela e sua guitarra estão sob os holofotes, auxiliadas por assombrosos back-vocals femininos e uma levíssima banda folk ao fundo. Há uma sinceridade grosseira e rural nesta melodia fantasmagórica que dá à faixa um pouco mais de peso emocional.

Nada como uma boa canção à moda antiga para relaxar e começar o mês com o pé direito. Feche os olhos e visualize uma daquelas pessoas que continuam em Woodstock, cercada por panos coloridos e tocando violão sob a luz da lua. O que é tocado e cantado? “Dry Grass & Shadows”, obviamente. É notável a simplicidade da faixa, mas ela cria toda uma atmosfera relaxante, quase submersa em água de cheiro, contando com o mérito da voz de Alela, que me lembrou um pouco a boa e velha Alanis — a antigooona, não a de Flavors of Entanglement, tenho dito. Deixo o aviso de que, caso você não curta música para tocar ao pé da fogueira, passe longe. Mas se você curtir, lembre de também passar no MySpace da moça e de visitar o “mal atualizado blog” dela — uma cantora que já atropelou um urso não é coisa que se vê todo dia.

por Halex Pereira macmagazine.com.br/blog

Obs: Catch in torrents or call me...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A PROFECIA!


“Tempo virá em que do obscuro gabinete do escritor a pena governará o mundo... Uma palavra que cair do bico da pena daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa... falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore.”

(ALENCAR. José de, Diário do Rio de Janeiro, 27 de maio de 1855).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

THE JET BIKE!



“Envisioning a jet powered flying bike powered by an alternative method of propulsion!”

Designer: Norio Fujikawa

PARIS DAKAR 2009!











O famoso Rally completou a trigésima edição trocando a exclusividade da areia por neve e umidade: o percurso foi pela América do Sul, e cruzou os altos picos dos Andes.

Buenos Aires foi o Alfa e o Ômega da competição. Os azes percorreram o sul do continente, e voltaram a capital platina, depois de cumprirem o roteiro de aproximadamente dez mil km. Os sulamericanos apreciadores do automobilismo puderam apreciar os exóticos protótipos, desta feita adaptados para andar em pistas barrentas e escorregadias, além das imensas dunas que tiveram pela frente, especialmente no Atacama; e o mundo por certo usufruiu de imagens mais gratificantes do que a monotonia do deserto africano, especialmente da travessia sobre a estupenda Cordilheira.

!RASTAMAN!


Numa pausa das risadas, Bob Marley ficou subitamente sério. “Eu vou morrer aos 33 anos, idade de Cristo”, disse aos amigos com quem se refrescava sob a sombra de uma árvore, em Nine Miles, interior da Jamaica. Todos se entreolharam assustados, aquilo não era normal. Muito menos vindo de um adolescente, com 14 anos recém-completados. Na Jamaica, soava mais estranho ainda: dificilmente um jamaicano fala em morte. No rastafarianismo, segunda religião mais popular na ilha (atrás do protestantismo), até Deus é vivo.

Marley passou perto: morreu de câncer aos 36 anos de idade. Há quem diga que esta fala – reproduzida na biografia oficial, “Queimando Tudo”, de Timothy White – seja um indício da vocação auto-infligida a salvador da humanidade. Se Marley, tal qual os Beatles, é comparável a Cristo, não cabe discutir. Mas que seu legado cultural, religioso, político e – claro – musical tem peso incomparável, isso tem. Desde que Bob Marley morreu, suas ideias cresceram, dominaram mentes de novas gerações, renderam devoção quase religiosa de gente tão diversa quanto Mano Brown, Paul McCartney e Stevie Wonder.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DEAR MR. FANTASY!

Stephen Lawrence "Steve" Winwood (12 de maio de 1948 em Handsworth, Birmingham, Inglaterra) é um compositor e multi-instrumentista inglês que, além de sua carreira solo, foi membro das bandas Spencer Davis Group, Traffic, Go e Blind Faith.

WINWOOD & CLAPTON IN TOURNÉÉ

Ex-integrantes do Blind Faith, Eric Clapton e Steve Winwood já haviam se apresentado juntos em ocasiões especiais: em 2007 no Crossroads Festival e em fevereiro de 2008 no Madison Square Garden, em Nova York. Agora, a dupla ataca com uma turnê, em junho. É o que diz o site da Billboard.

O giro da dupla começa dia 10 de junho em Nova Jersey (no Izod Center, em East Rutherford) e termina dia 30 no Hollywood Bowl, em Los Angeles.

Um CD/DVD deverá ser gravado nesta turnê. A dupla ainda não liberou mais detalhes. Quem duvidar da forma de Winwood pode conferir sua performance no Chicago Crossroads 2007 e tirar suas próprias conclusões!!!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

MOVIES TO GET # 03

!FRASE DO DIA!

"Hoje, refletindo sobre o efeito do nada sobre porra nenhuma, me dei
conta de que este é o único país do mundo governado por um analfabeto
e alcoólatra, que assinou uma reforma ortográfica e instituiu uma lei
seca...."
Arnaldo Jabor