sábado, 18 de abril de 2015

BÁRBARA EUGÊNIA - Porque Brigamos

THE SLOW SHOW



‘Quinteto de Manchester capricha em seu début ‘White Water’. Um álbum onde não só o destaque é o vozeirão de Rob Goodwin, assim como os belos arranjos das canções’ ‘

White Water’ começa com a encantadora ‘Dresden’.Goodwin, quase como uma poesia declamada, após um coro de vozes, desfia sua melancolia sobre um clima sombrio e que será típico do álbum. O ouvinte se lembrará de Lou Reed, Bob Dylan e uma dezena de bandas do folk americano. Nas semelhanças vocais, ainda poderão surgir referências a Stuart Staples (Tindersticks) e Dave Martin (iLiKeTRAiNS). 

 Claro que o The Slow Show apresenta qualidades para ir adiante não apenas com esse trabalho, mas também para atingir uma posição de conforto no futuro da música. A verdade é que a voz de Rob combina bem com os arranjos que em momento algum ficam em segundo plano. Texturas de violinos dão a melancolia precisa de ‘Bad Day’ e ‘Paint You Like A Rose’ traz um belo início com piano. A letárgica ‘Lucky You, Lucky Me’ nos envolve com uma guitarra dedilhada suave numa paisagem folk totalmente intimista e serena. De uma forma geral, a bateria é discreta, faz um sutil acompanhamento, poucos momentos como ‘Augustine’ é que ela fica um pouco mais robusta dando um ar de alt-country 90’s à faixa. Uma grata surpresa nesse primeiro trimestre de 2015.

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